ALFA E ÔMEGA (II)
Ainda falando do grupo teatral “Alfa e Ômega”, quero parabenizar o diretor, Erinaldo Araújo, pelo aspecto intertextual que deu ao texto da “Paixão de Cristo”, encenada pelo quinto ano consecutivo pelo referido grupo. Dentre as cenas em que aconteceu um maior envolvimento passado x presente, a da mulher que toca nas vestes de Jesus, chamou-me muito a atenção, pois o grupo colocou uma das canções do Padre João Carlos, intitulada “Quem me tocou?”. Cenas assim mexem com a sensibilidade do público, principalmente porque as pessoas não ficam alheias ao sentido sonoro da peça, mas compreendem o sentido do texto com a aproximação da canção conhecida por todos, por ser parte do repertório da própria religiosidade nordestina. Que outros grupos possam seguir esse exemplo. Erinaldo pretende levar o espetáculo, nos próximos anos, para um local mais amplo, uma das possibilidades será o Parque do Encontro. Estamos torcendo por isso.
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