No livro Meus Verdes Anos, José Lins do Rego escreveu: "Da casa-grande via-se a chegada dos trens que cruzavam na estação. Havia os horários de Guarabira e do Recife. Via a carapuça das chaminés das máquinas, os carros de passageiros e ouvia os apitos de partida" (p. 75) "Ouvia do quarto os apitos dos trens. Chegava o de Guarabira e se punha a máquina a chiar como um porco na fraca. Ouvia mesmo o barulho das manobras, o bater das agulhas, o arrastar dos carros." (p. 78). 
Ambos os trechos são muito interessantes, não é mesmo? Pena que os trens estejam desativados atualmente. Um meio de transporte tão legal, econômico, agradável... O que resta nos dias de hoje são os trilhos abandonados. É uma pena! Enquanto tanto dinheiro é jogado fora através de mensalinhos e mensalões, de dossiês, de sanguessugas... projetos sérios que favorecem a população, a exemplo da volta do trem, são deixados de lado. resta apenas a lembrança dos antigos trens, das histórias que nossos avós nos contam e do que lemos nos livros, como o José Lins do Reho e de José Américo de Almeida (Memórias antes que eu esqueça).
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